04 Abril 2011
| Inflada pela bomba de volumosos recursos de empréstimos e por repasses generosos do governo federal, a bolha dos investimentos públicos muchou e suas consequências são visíveis e sentidas.
As empresas da construção civil, mantenedoras dos empregos temporários, estão demitindo em massa e não há perspectivas de retomada, pelo menos a curto prazo.
No comércio, a queda nas vendas é sintomática.
40 milhões de reais estão enterrados em obras de saneamento que não servem a um vaso sanitário sequer e os operários foram parar no olho da rua.
As famosas emendas individuais, com as quais o governo central mantém na corda curta seus obedientes parlamentares, foram contigenciadas, sem data definida para empenho e liberação.
De certa forma, os parlamentares aliados torcem para o surgimento de uma crise política, vislumbrando-a como uma oportunidade de chantagear a presidente em troca do desbloqueio orcamentário.
No Senado Federal, o campeão de votos Anibal Diniz ganhou o apelido de ¨Jorge Tadeu¨, em razão de estar permanentemente com uma máquina em punho fotografando Jorge Viana e nada mais.
O prestígio político da bancada governista à presidente Dilma Roussef tem o mesmo valor de uma nota de 3 reais.
Dilma é profundamente ressentida por ter levando uma ¨buchuda ¨ de José de Serra no Acre e, desde sua posse, ainda não concedeu nenhuma audiência para tratar dos assuntos do Estado.
Jorge Viana, que durante a campanha gabava-se de entrar no gabinete presidencial sem precisar tomar um demorado chá de cadeira, adula, sem sucesso, a Sarney e Renan Calheiros em busca de um minuto com a presidente.
Essa é a real situação do Acre.