27 de out. de 2010

Com a pior das intenções

No dia 24 de julho registrei, na coluna Prisma, do site agazeta.net, o entusiasmo chauvinista do governador Binho Marques, ao falar da Expoacre 2010: "Ela mostra como é pulsante a economia do Acre”, disse ele a jornalistas, num arroubo de satisfação ante a miragem de que vivemos no melhor lugar da Amazônia.



Eis que hoje, porém, a humildade e o bom senso bateram à porta dos petralhas. Às vésperas de uma eleição que pode mudar de uma vez por todas o destino da Frente Popular do Acre, o senador sem votos Aníbal Diniz resolveu contar a verdade sobre a realidade acreana:


Mesmo os que votaram na Marina ou no Serra no primeiro turno agora têm a chance de votar na Dilma porque ela é o melhor para o Acre. Nós dizemos isso porque a dependência do Acre do governo federal ainda é muito grande..."


Sem o dinheiro que vem de Brasília, seríamos os primos pobres dos haitianos. Assim mesmo, o ex-governador Jorge Viana teve o desplante de dizer outro dia que ajudamos a sustentar o Estado de São Paulo.


Para essa gente, a mentira é uma arma poderosa. E até quando elles dizem uma verdade incontestável, o fazem com a pior das intenções.


Archibaldo Antunes

26 de out. de 2010

No Acre, Bocalom representa contra candidatura petista

Tião Bocalon (AC)/Foto: Paula Sholl

 
Tião Bocalon (AC)/Foto: Paula Sholl
Ações afirmam que atual governador teria feito propaganda eleitoral ilícita

Brasília – A coligação do candidato do PSDB ao governo do Acre, Tião Bocalom, protocolou três representações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo a investigação de suposto abuso de poder e uso da máquina pública por parte da Coligação Frente Popular. De acordo com as ações, o governador petista Binho Marques fez “propaganda eleitoral ilícita” em favor das candidaturas do governador eleito Tião Viana (PT), e dos senadores eleitos Jorge Viana (PT) e Edivaldo Magalhães (PCdoB).

As representações alegam que, em matérias veiculadas pela imprensa local, Marques aparece mostrando os resultados do programa de habitação “Minha Morada”, sobrevoando o estado a bordo de helicóptero do governo local. Segundo Bocalom, o noticiário é uma resposta ao questionamento levantado durante a campanha eleitoral. Em seu programa gratuito de rádio e televisão, o tucano perguntava onde estavam as 10 mil casas prometidas pelos petistas, que, em doze anos comandando o estado, pouco fizeram para melhorar a infraestrutura.

As reportagens afirmam “que três mil casas, em fase de término, serão entregues até o final do ano pelo atual governador”. Segundo as representações protocoladas na Justiça Eleitoral, “trata-se de claríssima propaganda eleitoral ilícita”. Isso porque a legislação, nos três meses antecedentes às eleições, proíbe a autorização de “publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais”.

Diante desses fatos, as representações pedem a aplicação de multa ao atual governador e o ressarcimento aos cofres estaduais referentes às despesas com a publicação “ilegal em discussão”, e pede a inelegibilidade do petista pelos próximos três anos. E, por último, solicita que os eleitos Tião Viana, Jorge Viana e Edivaldo Magalhães não sejam diplomados. Bocalom, que concorreu contra Tião Viana, contrariou todas as pesquisas de intenção de votos. Em uma disputa acirrada, ele ficou com 49,18% dos votos válidos; o petista, com 50,51%.

19 de out. de 2010

SATISFAÇÃO SOBRE A AUSÊNCIA DE SESSÕES DURANTE A CAMPANHA


Alguns “ilustres” e derrotados adversários políticos andam falando que eu sou o culpado por não ter havido Sessões durante a campanha política que até então passamos.


Gostaria de esclarecer que na reunião que foi decidiu isso, o Vereador Luiz Meleiro, do PC do B estava ausente, pois já tinha viajado para o seringal, fazendo campanha para seu candidato.

O Outro Vereador do PC do B Manoel Monteiro, não estava na reunião, porém quando foi comunicado concordou.

Outros que concordaram:

Ezi Aragão - PT
Lulu Nery - PP
Roberto Freire - PP
Raimundo Furtado - PP
Edmar Rodrigues – PMDB
Francisco Feitosa Batista - PDT


18 de out. de 2010

Para grupo de indecisos, Serra venceu debate Folha/RedeTV!


DE SÃO PAULO 
Para um grupo de 27 eleitores convidados a avaliar o debate minuto a minuto a convite da Folha e da RedeTV!, o candidato José Serra (PSDB) teve desempenho melhor que Dilma Rousseff (PT).

No início do programa, os avaliadores se dividiam assim: 23 indecisos, dois dispostos a votar em Serra e outros dois em Dilma.

Ao fim do debate, Serra tinha 14 votos, Dilma contava outros seis, e sete eleitores permaneciam indecisos.

O resultado acompanha a avaliação do desempenho de cada um: 14 acharam Serra melhor, e outros seis preferiram Dilma.

A avaliação reproduziu os métodos usados pelas duas campanhas para avaliar o desempenho de seus candidatos.

Os convidados assistiram à transmissão do debate num telão e receberam controles remotos para dar notas de 0 a 100 a cada resposta.

A avaliação foi promovida pela empresa Interativa, que opera o sistema "view facts".

Fonte: Blog do Archibaldo Antunes/folha on line

CHANTAGEM NUNCA MAIS

Não passa de chantagem eleitoral rasteira essa matéria plantada nas páginas do jornal A TRIBUNA, segundo a qual a continuidade das obras no Acre estaria condicionada à vitória de Dilma Rousef no segundo turno.
Com menos de 0, 2% da população nacional votante, um resultado favorável no Acre serviria apenas para amenizar a desmoralização dos Vianas diante da direção nacional do PT, uma vez que no primeiro tempo a candidata petista amargou um humilhante "rabagésimo" lugar.
Enquanto o PT não deixar de lado essas chantagens, estará contribuindo para o desgaste acelerado do reinado e  para o bom desempenho da oposição.
O povo acrenano não é tolo ao ponto de acreditar nessas bobagens.
O grupinho de empreiteiros quebrados, gulosos e interesseiros se encarregam de espalhar a boataria.
Aliás, essa panelinha se prestaria a esse desonroso serviço sujo para qualquer governo por uma questão de sobrevivência e natural subserviência..  
Eleito, o estadista José Serra tratará o Acre sem quaisquer discriminações e de forma republicana, sem chantagens, como fizera FHC com Jorge Viana, e este, em raros momentos de lucidez, reconhece.
O máximo que pode acontecer com alguns deles é ter de acertar as contas com  a justiça por conta de desvios e superfaturamentos.
Blog do Calixto

14 de out. de 2010

Sem medo do passado

Fernando Henrique Cardoso - O Estadao de S.Paulo

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas estão o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse: "O Estado sou eu." Lula dirá: "O Brasil sou eu!" Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.

Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?

A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês...). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo o que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.

Na campanha haverá um mote - o governo do PSDB foi "neoliberal" - e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora, os dados... O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da Lei de Responsabilidade Fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobrás, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal. Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões, e junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado. Esqueceu-se dos investimentos do Programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao País. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no País.

Esqueceu-se de que o País pagou um custo alto por anos de "bravata" do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI - com aval de Lula, diga-se - para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo o que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.

Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto "neoliberalismo" peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, citado por Adriano Pires no Brasil Econômico de 13/1: "Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobrás produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela."

O outro alvo da distorção petista se refere à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002 houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.

Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram num município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outros 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando numa só bolsa os programas anteriores.

É mentira, portanto, dizer que o PSDB "não olhou para o social". Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel para a realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa Toda Criança na Escola trouxe para o ensino fundamental quase 100% das crianças de 7 a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996 eram apenas 300 mil).

Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, foi presidente da República 

O Estadão

11 de out. de 2010

A MENTIRA COMO MEIO DE VIDA

O ex-governador e senador eleito Jorge Viana (PT) continua a falar pelos cotovelos. Em entrevista ontem (quinta-feira, 7) ao apresentador Jorge Said, da TV Rio Branco,o nosso pequeno príncipe demonstrou que continua fiel ao manual leninista de como se deve tratar os adversários políticos: "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é", ensinava o guru bolchevique.

Maior animador da campanha da companheira Dilma Rousseff no Acre, Viana instava os adversários a descerem do palanque, já que um deles (Marcio Bittar) fora à TV dizer que é candidato a prefeito de Rio Branco. A hora, repisou nosso Napoleão de jardim, é de "trabalhar pelo Acre". Não entendo como alguém que em duas décadas de vida pública não fez outra coisa além de se esfalfar pelos acreanos tenha consiguido amealhar a fortuna declarada de 2,3 milhões de reais.

A entrevista teve muitas outras bravatas e tentativas de logro. O pior deles foi quando o palanqueiro petista disse que os eleitores terão a oportunidade de escolher entre um porta-voz das elites e uma representante do povo. E que o Estado de São Paulo, o mais rico da Federação, vive às expensas de primos pobres como o Acre.

Não reputo desinformado o Sr. Jorge Viana. Resta-me a opção de tachá-lo de embusteiro. 


Blog do Arquibaldo Antunes

Esclarecendo de vez PT Dilma e o aborto!

5 de out. de 2010

Comandante de helicóptero esquilo do governo do Acre diz que fotos tiradas por jovens foi durante missão


AC 24 HORAS

O piloto-comandante Helicóptero, modelo Esquilo AS 350B2, adquirido em 2008 pelo governo do Acre por R$ 7,9 milhões, Joel Outo Matos, casado, Cristão, com mais de dez anos na atividade, informou que apesar de parecer estranho as fotos de jovens e policiais no interior e próximo a aeronave, “nesse dia estávamos em missão de patrulhamento na cidade de Rio Branco, quando recebemos a solicitação da PM para deslocarmos até Porto Acre em apoio ao evento que ocorria naquela cidade. Assim que pousamos e cortamos (desligamos) o motor diversos curiosos (mulheres, homens e crianças) que vieram ver a aeronave de perto e solicitaram autorização para tirarem fotos, como ocorre em todo lugar do mundo, bem como essas senhoras que se encontravam acompanhadas de outras pessoas que estavam participando do evento e faziam trilha de jipe na região”.

O Oficial-comandante disse no dia da operação “pousamos na praia do rio Acre e fomos recebidos pelo Tenente PM que comandava a operação de temporada de praia, pelo prefeito, vereadores, por outros policiais e outras autoridades do município de Porto Acre.

Na avaliação do oficial não houve e nem há qualquer irregularidade neste tipo de aproximação com a população [curiosos], uma vez que do Estado é justificada em seus relatórios diários.

Joel condenou o excesso de zelo de parte da imprensa e disse que as informações divulgadas, “erroneamente” prejudicam a imagem de profissionais que zelam pelo bom trabalho para a comunidade.

Leia mais no blog do Altino

MENSAGEM

4 de out. de 2010

Márcio volta por cima

Com a segunda maior votação proporcional do País para o cargo de deputado federal, Marcio Bittar (PSDB) sai da eleição cacifado para empreender voos mais altos. Durante a campanha, ele não escondeu que a candidatura à Câmara dos Deputados era apenas um recuo estratégico para chegar ao Executivo. “Mas o momento é de pensar na campanha do Serra para presidente”, pondera.

Marcio divide o mérito da votação estrondosa (52.152 de votos, ou 15,3% do total) com a equipe que o acompanha há muitos anos nos 22 municípios e com milhares de acreanos que se juntaram ao sonho de um Acre melhor.

“As pessoas são sensíveis a propostas que visam o bem comum, o futuro dos filhos, a mudança que se faz necessária”, diz ele. “Portanto, a vitória de hoje é fruto de uma história de vida, à qual se juntaram jovens e adultos idealistas e valorosos que a fizeram possível”.

Visitas - Na manhã desta segunda-feira, 4, Marcio Bittar fez uma visita ao presidente estadual do PSDB, Tião Bocalom. A intenção era debater estratégias da campanha de José Serra no Acre. O candidato tucano obteve 52,12% dos votos válidos no primeiro turno das eleições deste ano, mais do que o dobro de Dilma e Marina juntas. Mas antes, como ele mesmo disse em tom de brincadeira, a primeira atividade do dia foi “tomar café da manhã com a minha esposa Márcia, sem pressa”.

Após a conversa com Bocalom, Marcio Bittar visitou também o deputado federal Flaviano Melo. “Nunca ignorei a importância do PMDB no processo político brasileiro, e faço questão de lembrar que Flaviano tem importantes serviços prestados ao Acre”, diz.

As conversas do dia entre os três resume as intenções de fazer uma oposição mais unida em torno de um projeto único. E o momento de visível desgaste da Frente Popular do Acre não poderia ser mais propício para isso.

Archibaldo Antunes/ AC 24 hs

1 de out. de 2010

EXCELENTE RECEPTIVIDADE

Fomos à comunidade do Gregório em mais uma etapa dessa maravilhosa campanha. Quanto mais se anda parece que o povo é mais humilde. Deve ser a falta de atenção que eles têm em cima das costas por anos e anos a fio de promessas não cumpridas.



Voltei maravilhado por ter encontrado pessoas tão atenciosas e que sabem ouvir verdades. 
Que Deus abençoe vocês!